sexta-feira, 20 de setembro de 2013

PIZZARIA EMBARGOS INFRINGENTES

PIZZARIA EMBARGOS INFRINGENTES

Não me dou por satisfeito
E digo ao meu continente,
A sacanagem que foi
Ou que fazem com a gente,
Então vou gritar ao mundo
Prendam logo os vagabundos
Sem "EMBARGOS INFRINGENTES".

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O abismo do mundo

O abismo do mundo

Não sei para onde caminha o mundo
Mas temo seu despencar em um abismo,
Como Hitler pregando o nazismo
O fascismo também foi muito imundo,
As bombas que explodem em segundos
Causam danos cruéis à humanidade,
O bicho homem e a insanidade
Do lucro que alimenta a ganância
Com o mundo entra em discordância
Alimentando a podre vaidade.

Geonaldes Elhemberg de Sousa Gomes – 16/ 09/ 2013

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A teima de Luiz Gonzaga com Zé Boca de Tiú (Pé de Cabra e Pé de Bode)

A teima de Luiz Gonzaga com Zé Boca de Tiú,
(Pé de Cabra e Pé de Bode)

Certa vez em um roçado
Lá pras bandas de Exu,
Luiz Gonzaga encontrou
Com Zé Boca de Tiú,
Foi quando se deu a teima
E Gonzaga quase queima
O seu velho caititu.

Pois Gonzaga procurava
O seu velho “PÉ DE BODE”,
O agricultor falava
- Com esse nome “num pode!”,
Eu sei é dum “PÉ DE CABRA”
Coisa que nunca se acaba
Que nem um trovão sacode.

- Quem já viu um instrumento
Com o nome invertido,
Seu Tiú, tu ta é doido
Com o juízo comido,
Com esse nome não pode
Tem que ser o “PE DE BODE”
Pois só tem esse apelido.

- Eu conheço a região
Fica lá no tabuleiro
Você pode confirmar
Ta vizinho ao umbuzeiro
Da aposta ocê num abra
Vou mostrar o “PÈ DE CABRA”
Qui fica no cerqueiro.

- Pois então eu quero ver
O diabo do “PÉ DE CABRA”,
Vou tocar baião, xaxado
Resfolengo valseada,
Vou fazer um reboliço
Que até meu Padim Ciço
Vai dançar uma noitada.

- Eu num to lhe intendeno
Mais vou lá lhe amostrá,
Uma coisa bem bunita
Boa de apreciá,
É bela de riba a baixo
E sai um som dos diacho
Qui só Deus pra inventá

- Num disse que ta é doido!
Ora veja só se pode,
Tirar som de “PÉ DE CABRA”
Se eu toco é “PÉ DE BODE”,
Ô sertão pra ter maluco
E o Pitu ta caduco
Não conhece nem um fole.

No caminho a peleja
Continuava aumentando
Pé de cabra, pé de bode
- Calma que tamo chegano!
Ao entrar no tabuleiro
Passando pelo facheiro
Foi tudo se revelando

- “PÉ DE CABRA” estica arame
“PÉ DE BODE” faz forró,
Mas me diga a onde está
O ó do borogodó,
Quero ver meu instrumento
Que já deve tá cinzento
Adiante seu bocó!

Já vi que o veio Lua
Dessa vez ele indoidô,
Óia lá o “PÉ DE CABRA”
Que na terra Deus prantô,
Por o mei deve tê bode
Pois até cabrito pode
Passá onde o pai passo

- Porque que tu não me disse
Que era um pé de pau,
Que nele as cabras subia
Como roupa no varal
Eu procura é a sanfona
A pequena acordeona
Que sumiu do meu quintal

- Então aprenda a falar
A expricá direitim,
Pois o tá macaco prego
É iguá a um sonhim
Mais os dois são diferente
E só os inteligente
Num mistura eles tudim


Assim terminou a teima
Assim a história acaba,
Luiz sem o “PÉ DE BODE”
Engolindo o “PÉ DE CABRA”,
Eu digo porque estava lá
E se você quer duvidar
Pergunte a Zé Quixaba.


Geonaldes Elhemberg de Sousa Gomes – 12/ 09/ 2013

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O altruísmo de Madre Teresa: “Quer fazer algo pela paz, vá para casa e ame a sua família”

Trabalho exposto no II Encontro Educação e Justiça pela paz
Escola Vitalina Maria de Jesus – 04/ 09/ 2013

Ela fez votos de pobreza
Castidade e obediência
Recebe o nome de Tereza
Com a fé e confiança
Na Irlanda e na índia
Tinha Calcutá ainda
Beatificando a santa

Com as vossas licenças
Vos peço reflexão
Vos falarei só de paz
De guerra, não gosto não
No império Otomano
Mês agosto e 10 o ano
Nasce a abnegação

Agnes Gonxha Bojaxhiu
Vem da pia batismal
Seus “votos” já aos 18
É referência cabal
Que confirma sua fé
A bondade em mulher
De vida sacerdotal

Para a Madre Tereza
Sem Deus, a alma não há
Em cartas aos conselheiros
Chegou até a duvidar
E na busca de respostas
Com a escuridão imposta
Sentiu o dom do amar

A sua imensa bondade
E o seu noviciado
A levou para Calcutá
Inicio do seu legado
Professora de Geografia
Em toda miséria via
Alguém a ser ajudado

A miséria material
Tocava seu coração
“Missionários da Caridade”
Foi de sua criação
Em 65 a Santa Sé
Confirma a sua fé e
Aprova a Congregação

Por sua extrema bondade
Carinho e dedicação
Em combater a miséria
A fome e a destruição
Pelo seu belo papel
Recebeu o prêmio Nobel
E a beatificação

A imagem fala só
Da ação e da bondade
Em servir  sem ser servida
Em lutar pela igualdade
Em um trabalho de paz
Onde o amor fala mais
Superando a vaidade

Os pobres e incapacitados
Ganham a sua padroeira
Vivendo a dedicação
Por sua missão primeira
Num manto de devoção
A vida por servidão
Surgiu a Madre Tereza

Tudo que se fala é pouco
Diante de sua grandeza
Sua ação comunitária
Sempre forte, sem fraqueza
A fez tão humanitária
Uma luz imaginária
No combate à pobreza

Geonaldes Elhemberg de S. Gomes