segunda-feira, 3 de setembro de 2012

VENHA PARA ARARIPINA

VENHA PARA ARARIPINA

Geonaldes Elhemberg de Sousa Gomes

São dez aqui no sertão,
Mas uma delas é mais.
Tem gesso, mel de abelha,
Criação de animais.
Caprinovinocultura,
Também a mandiocultura,
Que forte assim nos faz.

Venha visitar a princesa,
Pujante com suas minas.
Fósseis da pré-história,
Que aos olhos fascinam.
A Chapada do Araripe,
Descreve tudo que disse,
Coisas belas, coisa linda.

A extração de gipsita,
Gesso, manufaturados.
É o nosso Ouro Branco,
Que tem nos destacado.
O Brasil compra aqui,
E tudo que produzir,
Aqui também é exportado.

O mel daqui é mais doce,
É o recorde nacional.
Temos a maior produção,
Florada fenomenal.
Mel puro reconhecido,
O povo é mais querido,
A cidade é mais amada.

Na caprinovinocultura,
Lagoa do Barro avança.
A raça é prioridade,
É positiva a mudança.
É a carde de carneiro,
Em meio ao seu celeiro,
Conquistando confiança.

Mandioca, farinha, goma,
Ou polvilho, como queira.
Aqui também é destaque,
Das fábricas até a feira,
Do Brasil tá nos mercados,
Em grosso e atacado,
A arte das raspadeiras.

No turismo religioso,
A tradição está de pé.
Reza ao Senhor da Verônica,
Em peregrinação a pé.
O santuário lotado,
Quando o tríduo é rezado,
Milagres, fiéis e fé.

O São João de Araripina,
Do sertão é o maior,
Turistas de todo lado,
Tudo numa festa só.
A tradição nordestina,
É maior em Araripina,
Aqui mora o forró.

Na poeira do São João,
Começa a vaquejada.
Cavalo, vaqueiro e boi,
Tá na faixa pontuada.
Tem muita gente bonita,
Quem nossa terra visita,
Não troca ela por nada.

Os festejos dos distritos,
É pura animação.
São João de Lagoa do Barro,
Origem da tradição.
Em Nascente e Gergelim,
Em Morais e Bom Jardim,
Fé e forro de cabo a rabo.

O que falo é o que sinto,
O que sinto é amor,
Amo minha cidade,
E é ela que declamo,
Ela é o que eu sou,
Sou louco por ela e vou,
Continuar lhe amando.

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