segunda-feira, 11 de março de 2013

Olho Gordo


Olho Gordo

Quem vive a vida alheia
Não passa de atrapalhado
Esquece a panela no fogo
E acha o feijão queimado
Vende o que não tem
Está sempre sem ninguém
Por este mundo isolado

É a imagem do cão
Retrato da besta fera
Choro sem recordação
Coceira e chorumela
Quem vive a vida alheia
Só vive de cara feia
É uma porta sem tramela

É despacho de macumba
Jogado em encruzilhada
É água benta vencida
Na garrafa abandonada
É candeeiro apagado
Sangue podre derramado
É o sobejo do nada

Se você é desse tipo
Repare bem no que faz
Tome tento, se ajeite
Peça proteção ao pai
Se arrependa da maldade
Compartilhe a amizade
Sossegue e fique em PAZ!

=Geonaldes Elhemberg de Sousa Gomes= 11/ 03/ 2013

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